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GM persegue ativista na Argentina

O ex-delegado sindical Sebastián Romero foi suspenso pela montadora

O Sindicato e a CSP-Conlutas repudiam os atos de perseguição que a General Motors vem realizando contra o ex-delegado sindical Sebastián Romero, na Argentina. Em carta, o companheiro relatou as medidas vergonhosas tomadas pela montadora.

Por Romero ser ativista, a GM empenha todos os esforços para que desista de suas atuações. Sem sucesso, a empresa o suspendeu.

Ele possui diversas lesões como resultado de dez anos de trabalho na fábrica. Mesmo assim, pelo que narra, recebe maus tratos por parte do RH da empresa e não tem o atendimento médico necessário.

Diante dessas e outras ações de desrespeito cometidas pela GM, o Sindicato e a CSP-Conlutas oferecem toda solidariedade ao companheiro.

“Essas ações têm o objetivo de intimidar e inibir a organização dos trabalhadores para que a empresa continue aumentando desenfreadamente os seus lucros. Isto ocorre em vários países e, portanto, é necessária uma ampla campanha internacional de solidariedade”, afirma Luiz Carlos Prates, o Mancha, da Secretaria Nacional da CSP-Conlutas e do Comitê Internacional dos Trabalhadores das Empresas Montadoras de Veículos.